sexta-feira, 26 de junho de 2009

Parte final: Cotidiano, Imagens e Narrativas

Somos o que narramos ou narramos o que somos?
Desde a infância, são as histórias que ouvimos e contamos que vão marcando nosso ser e estar no mundo.
São elas, narrativas orais e também escritas, que vão tecendo a memória do que somos. As imagens também são formas narrativas. O que um vídeo ou uma fotograia nos remetem? Que descobertas possibilitam? E como podemos utilizá-los como fontes, documentos?
Na escola, essas imagens e narrativas nos ajudam a compreender a história e o cotidiano dessa instituição.
As possibilidades de trocas e diálogos que temos hoje em dia: um número maior
de publicações e discussões desses temas, a existência de programas na televisão, a crescente importância da internet em nossas vidas, etc.
Isso é facilitado também porque, no mundo contemporâneo, foram sendo criados novos
campos científicos, como a ecologia, a informática, a bioengenharia entre outros. Um desses temas é a pesquisa voltada para a compreensão dos processos identitários, dizer-se, sentir-se, pertencente a um grupo ou uma origem, percebemo-nos como iguais a uns e diferentes de outros somente por meio de palavras, mas por gestos, práticas, olhares, e todo um conjunto de formas extraverbais, inclusive pelo silêncio.
Outro tema é a crise ambiental, causada, entre outros fatores, pela organização socioeconômica globalizada e pelo crescimento populacional desordenado. Apenas apontar as causas não contribui para encontrar soluções possíveis, é preciso buscar alternativas, e uma das saídas é que esses temas sejam discutidas nas escolas de Ensino Fundamental, Médio ou Superior.
A escola recebe muitas críticas por não assumir o seu papel na sociedade contemporânea. É necessário fazer com que o currículo escolar se torne mais vivo, pois nem sempre a escola se abre para atender o que o aluno busca.

Um comentário:

  1. Olá Vera...

    No seu texto você salienta que não estamos mais no momento de SÓ apontar as causas de fracassos...A escola está numa fase em que ela precisa ser VIVA, DINÂMICA, ENCONTRAR SOLUÇÕES, BUSCAR ALTERNATIVAS, RESPEITAR A DIVERSIDADE, ou seja ir para uma PRÁTICA EMANCIPATÓRIA, na qual com ajuda de seus atores, deve assumir a sua contribuição para uma sociedade melhor do que a que temos hoje.
    Isso é um sonho, mas quando sonhamos junto, vira realidade!!!
    Um abraço...
    Professora Juraci

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